(C) TCA
Jovens raparigas colhem flores,
colhem flores de lótus na margem do rio.
Entre arbustos e folhas estão sentadas,
juntando flores nos seus regaços e interpelando-se
umas às outras e divertindo-se.
(...)
Texto de Hans Bethge (1876-1946), sobre os versos chineses de Li-Tai-Po (701-762)
4 comments:
Bonito poema e bons "riscos":) beijos
muito romântico
Quando li este poema há dias, lembrei-me de um que gosto muito, mas como não o sabia todo de cor, fui à procura dele e, não o encontrei.
Hoje casualmente, descubro-o e, vim aqui deixar-te...
"A Natureza é um templo, em que vivos pilares
Falas deixam fluir por incógnitas frestas,
E onde o homem perpassa através de florestas
De símbolos que o vêem com olhos familiares.
Como os ecos que além juntam os seus rumores
Em uma tenebrosa e profunda unidade
Tão ampla como a noite e como a claridade,
Correspondem-se os sons, os perfumes, as cores.
Há perfumes que são como a carne da infância,
Meigos como os oboés, como a verde distância
- E outros ricos, triunfais odores corrompidos,
Que se expandem assim como as cousas sem fim:
Como o âmbar, o incenso, o almíscar e o benjoim,
Que cantam a embriaguez da alma e dos sentidos."
Poema Correspondências de Charles Baudelaire in Mesa de Amigo (Tradução de Pedro Silveira)
Um abraço ;-)
Valha-me deus! Estou rendida aos seus encantos, à sua sensualidade, à sua forma, quente, inquietante, de revlar o irrevelável... Muito bonito isto. Com admiração uma vez mais. Azul.
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