Wednesday, May 03, 2006

sacred


(C) TCA Posted by Picasa

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Abraso, vermelha de sangue e raiva.

Escrevo a quente como se malhasse em ferro à boca do fole.
Mas, a palavra martelada já não molda, como gostaria, os dias que vou andando.
Não, não é prudente pensar a quente, falar a quente, escrever a quente.
Eu sei.
Fervilham as emoções, estoira o ódio, ressoam os gritos.

Escrever a quente é malhar em ferro frio:
parece que dobra a preceito...
e, de repente,
quebra sem jeito...

a quente, anna, brincos de palavra

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