(C) TCA
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Apaga-se a luz
nos dias compridos
sem um “ai Jesus!”
sem sinal da cruz
nem som de gemidos.
É a luz que se apaga
e não digo um ai
não perco os sentidos
nem falo da chaga
que por vezes mói
nem procuro paga
p’los dias doridos.
Deixa, a luz apaga
eu vivo sem ela
acendo no peito
o sol duma vela
pequena, a preceito
dos dias compridos
em que a luz apaga
sem som de gemidos.
Apaga-se a luz, lique, mulher dos 50 aos 60
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