Friday, May 27, 2005

Wednesday, May 25, 2005

sangue na navalha


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“O que é que importam as máscaras se por baixo só se escondem caveiras?”

ricardo marques

Tuesday, May 24, 2005

Bésame


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Bésame, bésame mucho,
Como si fuera esta noche la última vez.
Bésame, bésame mucho,
Que tengo miedo perderte, perderte después.

Quiero mirarme en tus ojos,
Tenerte muy cerca, verte junto a mí.
Piensa que tal vez mañana
Yo ya estaré lejos,
Muy lejos de aquí.

Bésame, bésame mucho,
Como si fuera esta noche la última vez.
Bésame, bésame mucho,
Que tengo miedo perderte, perderte después.

"Bésame mucho" de Consuelo Velázquez

Monday, May 23, 2005

Adieu mon coeur


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Adieu mon coeur.
On te jette au malheur.
Tu n'auras pas mes yeux
Pour mourir...
Adieu mon coeur.
Les échos du bonheur
Font tes chants tristes
Autant qu'un repentir.

Autrefois tu respirais le soleil d'or.
Tu marchais sur des trèsors.
On était vagabonds.
On aimait les chansons.
Ç'a fini dans les prisons.

Adieu mon coeur.
On te jette au malheur.
Tu n'auras pas mes yeux
Pour mourir...
Adieu mon coeur.
Les échos du bonheur
Font tes chants tristes
Autant qu'un repentir...
Un repentir...

"adieu mon coeur" de henri contet; musicado por marguerite monnot; interpretado por edith piaf

Sunday, May 22, 2005

Light My Fire


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You know that it would be untrue
You know that I would be a liar
If I was to say to you
Girl, we couldn't get much higher
Come on baby, light my fire X2
Try to set the night on fire
The time to hesitate is through
No time to wallow in the mire
Try now we can only lose
And our love become a funeral pyre
Come on baby, light my fire X2
Try to set the night on fire, yeah
The time to hesitate is through
No time to wallow in the mire
Try now we can only lose
And our love become a funeral pyre
Come on baby, light my fire X2
Try to set the night on fire, yeah
You know that it would be untrue
You know that I would be a liar
If I was to say to you
Girl, we couldn't get much higher
Come on baby, light my fire X2
Try to set the night on fire X4

Light My Fire, The Doors

Saturday, May 21, 2005

greve


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Estamos em greve por melhores condições de trabalho.
Contra a arbitrariedade da velocidade do risco e pela pressão constante na ponta.
Risco concreto Já!

Thursday, May 19, 2005

a dança ébria da cor


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Aproximava-se a preto e a vermelho
A morena esguia com liga na meia
Batia o sapato no tablado
E vibrava o ar embriagando os olhos

Sentados nas mesas da penumbra
Copo com gelo e olhares intensos
No deslumbramento da chama
Na cor temperada a sal e flamengo

Não era sequer bonita a morena
Passava na rua e ninguém a via
Mas quando a alma sai na música
Hipnotiza o olhar de quem a olha

Poema de MonaLisa.
Bom regresso

fantasias


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semana temática de literatura erótica aqui, no abismo negro de §onhos £squecidos
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Fantasia
Fetiche
E a três o fizeram
A mistura dos cheiros
O toque a três pares de mãos
Desobedientes, loucas, descontroladas
Bocas, sentidas em dobro
Na boca, nos corpos, línguas
Penetrantes,
Dedos errantes, certeiros
Prazer sem saber de quem
Sem saber a quem...
Êxtase
Descontroladamente controlado
Em conjunto se entregaram,
Sexo por sexo
Em simultâneo

poema de A.C.
obrigado

Wednesday, May 18, 2005

que porra!


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melhor que isto não sei dizer.

chuva interior


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Chuva que bates fora na vidraça
Vem cá bater no meu rosto dormente
Só para ver se a tua água disfarça
A mágoa da água que choro demente.

Chuva que cais lá no chão da calçada
Vem cá bater neste meu triste olhar
Vem esconder a minha face molhada
Deste triste ser que aqui está a chorar.

Olho o céu cinzento directamente
E faço dos meus olhos jarras a encher
Com esta chuva que cai sem parar

E talvez esconda convincentemente
Que está no meu coração a chover
Mais do que fora me possa molhar.


Chuva Interior (30/11/2004), de joão natal - o cavaleiro andante daqui. obrigado.

Tuesday, May 17, 2005

sofregamente

- do que é que mais gostas em mim?
- de ti

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Quero sentir a minha mão errante
errando em tua pele, sem destino.
Tua saliva eu quero penetrante
queimando minha boca, em desatino.

Quero em meu gesto a placidez do andante
e no meu peito o allegro libertino.
Quero inscrever a imensidão no instante
cristalizado em versos de Aretino.

Eu quero todas as paixões do mundo
e todos os amores em congresso.
E quero a eternidade do segundo

Num tempo sem partida nem regresso.
Quero um desejo lúcido, fecundo,
pecaminoso, cúmplice e inconfesso.

Victor Giudice
(descobri aqui)

Sunday, May 15, 2005

muro-desejo


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Do outro lado
De um muro invisível
Está alguém que não vejo
Que somente desejo
Num desejo inaudível.

Do outro lado
Da vida que já vivi
Está alguém que foi embora
E por quem chamo, agora,
Agora que já perdi.


do outro lado, por Joana G. no seu testar a vida

Saturday, May 14, 2005

Thursday, May 12, 2005

quotidianos tristes


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Rotina...
essa inimiga do saboroso
Destruidora da paixão
consumidora da retina

Rotina...
amante do stress
Cálida estufa de pétalas
ritmo marcante de concertina

Que me afoga
...atormenta
Faz de conta que me roga
mas só me afugenta!

poema de jorge assunção roubado aqui: D'Alfange - Poesia e não só ...

Wednesday, May 11, 2005

iso-normal #1: justiça


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há filhos da puta que só vestem a toga para o serem com mais propriedade.
dada a abundância da espécie tal facto não é nada surpreendente.
mas se considerarmos que, por conivência ou cobardia, outros lhes dão total cobertura é preocupante.

Tuesday, May 10, 2005

imperatriz


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Eu sei que sou um dos últimos rastos da tua pureza
E tu sabes amor, que só para ti, eu sou princesa
Fica em paz meu príncipe que eu deixo a candeia acesa
E todos os dias faço o secreto ritual sobre a mesa

Tens medo de na luta mesquinha
Te perderes no cinzento do tédio
Mas desconfias do perigo que se avizinha
E viste nos sonhos o teu império

Não precisas de me mostrar o caminho que sempre fiz
Guardo-te a chave da alma e a força pura de mago aprendiz
Estou à porta do teu castelo, ninguém passa a zona de sangue e giz

Todos sabem o que acontece a quem tenta fazer-te infeliz
Todos sabem do que é capaz a espada da imperatriz.

Sangue azulado de vermelho, de Hirondelle.

Monday, May 09, 2005

margens


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Quando vens, trazes o sol e a ternura.
São os teus olhos que me despertam
E me oferecem o aroma da vida.
É a doçura inquieta das tuas mãos
que veste os meus sonhos.
O momento que espero é este,
Quando vens antes de mim e dos sentidos.
Quando me confidencias as tuas saudades,
e os caminhos por onde me levaste,
nas tuas ausências…
Quando me trazes a Primavera
...

poema roubado aqui: margens...

Sunday, May 08, 2005

ars nova


(C) TCA

ars nova
revérberos antecipados
, fulgor por nascer -
opõe-se à memória
o limite (não foram
escuros os dias) -
não serão - as horas
- rendilhados de
espectros (cromáticos
e
) -

R.E. in livro xiii
roubado na extensa madrugada, mãos vazias

Saturday, May 07, 2005

flor d'amor


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Jovens raparigas colhem flores,
colhem flores de lótus na margem do rio.
Entre arbustos e folhas estão sentadas,
juntando flores nos seus regaços e interpelando-se
umas às outras e divertindo-se.
(...)

Texto de Hans Bethge (1876-1946), sobre os versos chineses de Li-Tai-Po (701-762)

Friday, May 06, 2005

...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ...(Sá de Miranda)

(C) TCA Posted by Hello

não tenho sido apologista de que o importante na vida é viver apenas o momento. talvez ainda não seja... mas há momentos que valem uma vida.

Wednesday, May 04, 2005

senhores de mundo

- riscas-me "wind"?


(C) TCA Posted by Hello

Triste de quem é triste
A vida por vezes
É madrasta
Doenças
Fome
Guerras
E os senhores de mundo
A tudo assistem
Impávidos e serenos.
Hoje não me apetece calar
A revolta está cá dentro
Podemos ser poucos
Mas dos poucos
Fazem-se muitos!

o sentir atento da wind, aqui:

(C) TCA Posted by Hello

Tuesday, May 03, 2005


(C) TCA Posted by Hello

As nuvens são sombrias

As nuvens são sombrias
Mas, nos lados do sul,
Um bocado do céu
É tristemente azul.

Assim, no pensamento,
Sem haver solução,
Há um bocado que lembra
Que existe o coração.

E esse bocado é que é
A verdade que está
A ser beleza eterna
Para além do que há.

poema de fernando pessoa
(sugestão de helena mata)

gosto de desenhar este senhor. estes estavam no primeiro blog:



Monday, May 02, 2005

mar ao luar


(C) TCA Posted by Hello

Abrir a porta de encontro à sorte
A silhueta no reflexo
O luar branco a flutuar

Maré vazia no espelho de água
Cavalo negro e cavaleiro
Deixam as marcas na areia breve
Como se o tempo fosse parar

Seguia as trevas no teu encalço
Corria o mundo para te encontrar

Voltar a casa? Talvez voltar...

"casa na duna - o cavaleiro" poema de monalisa no sítio da saudade