Sunday, January 11, 2009
corpo
________________________________
Meu amor, Meu amor
Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
Ary dos Santos, As Palavras das Cantigas, Lisboa, Edições Avante, 1995.
aqui, na música de alain oulman e na voz de amália
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment