(C) TCA
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Que noite quieta e escura...
Nem as estrelas brilham.
Não se vê a Lua
e as árvores, paradas,
dizem que o vento hoje não passa por aqui.
No silêncio da madrugada ténue,
ao longo do olhar que lanço
ora no céu infinito,
ora no fundo de mim,
descubro o mesmo cansaço deste sossego tão manso.
Porque não há ventania,
chuva grossa, em revoadas,
nem piam aves nocturnas;
rompo eu em gargalhadas
e rasgo de uma só vez toda esta melancolia.
©
Fata Morgana,
Riso da Mente
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