Saturday, October 29, 2005

from under the skin


(C) TCA Posted by Picasa

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De que me falas eu não te ouço
Ontem sonhei que estava em nossa casa
Acordei sozinha no meio da rua

Não sei das portas as janelas não abrem
Gostava de sair daqui não sei andar

Perguntei ás pessoas como se respira
Ninguém sabe a resposta ninguém entende

Depois acordei outra vez e outra e outra
E não sei da casa e não te vejo

Onde estás onde estás onde estás

Estou acordada ou sonho ainda?

o pesadelo de monalisa no sítio da saudade

Wednesday, October 19, 2005

quase tocando


(C) TCA Posted by Picasa

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Se o teu corpo tocasse o meu,
Agora...
Só um leve roçar,
Imperceptível...

teste imperceptível da cientista

comentários

os comentários deste blog passaram a ser do haloscan. nos posts anteriores os comentários do blogger podem ser lidos quando se abrir cada post individualmente.
peço desculpa pelo inconveniente.

Sunday, October 16, 2005

esquartejando


(C) TCA Posted by Picasa

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pegar
num traço
de alma
espremê
-la e esquartejá
-la mostrá
-la num poema
e depois rasgá
-la

-la, de mjm, na baby lónia

Friday, October 07, 2005

nem todo o silêncio é d'ouro


(C) TCA Posted by Picasa

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Acredito em

Meios-tons
Murmúrios
Subtilezas
Sensibilidade
Inteligência
Intuição

Mãos enluvadas
Transparências cerradas

Sépia e anil

Na magia
Do trigo dourado
Das sementes das árvores
Do cheiro das sombras
E do toque do siroco.

Mas sei que

Quando chega
A batalha final
Há branco e preto
Força e fraqueza
Coragem e cobardia
Voz de metal
Olhar firme e directo
Golpes rápidos e incisivos
Fé e medo
Luz e trevas

Desça em mim a força
Que só agora cheguei
A “meio da jornada”
E estou tão cansada...

convicção de hirondelle, uma andorinha voando no inverno

Tuesday, October 04, 2005

escapes


(C) TCA Posted by Picasa
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Disseram-me uma vez:
“Um homem pode sempre fugir, seja lá do que for, mas nunca esconder-se”.
Ao que contrapus:
“Ou então pode sempre esconder-se, seja lá do que for, mas nunca fugir”.

pensamento do guerreiro no deserto alexandre dale

o sol preguntou à lua*


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há já muitas luas, um astro pediu-me um sol e uma lua bem coladinhos para oferecer à sua outra metade. a natureza recordou-me hoje esse risco em falta para comemorar esse fenómeno apaixonado que, contrariamente ao que alguns dizem, não me parece nada raro. hoje, e como não vi o fenómeno natural pq felizmente as constelações não o permitiram, aqui fica uma versão inventada de olhos fechados.
aproximem-se com frequência. afinal, eclipse é quando um homem quiser.

* o sol preguntou à lua (adriano correia de oliveira)