Saturday, October 29, 2005
from under the skin
(C) TCA
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De que me falas eu não te ouço
Ontem sonhei que estava em nossa casa
Acordei sozinha no meio da rua
Não sei das portas as janelas não abrem
Gostava de sair daqui não sei andar
Perguntei ás pessoas como se respira
Ninguém sabe a resposta ninguém entende
Depois acordei outra vez e outra e outra
E não sei da casa e não te vejo
Onde estás onde estás onde estás
Estou acordada ou sonho ainda?
o pesadelo de monalisa no sítio da saudade
Wednesday, October 26, 2005
Monday, October 24, 2005
Wednesday, October 19, 2005
quase tocando
(C) TCA
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Se o teu corpo tocasse o meu,
Agora...
Só um leve roçar,
Imperceptível...
teste imperceptível da cientista
comentários
Sunday, October 16, 2005
esquartejando
(C) TCA
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pegar
num traço
de alma
espremê
-la e esquartejá
-la mostrá
-la num poema
e depois rasgá
-la
-la, de mjm, na baby lónia
Friday, October 07, 2005
nem todo o silêncio é d'ouro
(C) TCA
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Acredito em
Meios-tons
Murmúrios
Subtilezas
Sensibilidade
Inteligência
Intuição
Mãos enluvadas
Transparências cerradas
Sépia e anil
Na magia
Do trigo dourado
Das sementes das árvores
Do cheiro das sombras
E do toque do siroco.
Mas sei que
Quando chega
A batalha final
Há branco e preto
Força e fraqueza
Coragem e cobardia
Voz de metal
Olhar firme e directo
Golpes rápidos e incisivos
Fé e medo
Luz e trevas
Desça em mim a força
Que só agora cheguei
A “meio da jornada”
E estou tão cansada...
convicção de hirondelle, uma andorinha voando no inverno
Tuesday, October 04, 2005
escapes
(C) TCA
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Disseram-me uma vez:
“Um homem pode sempre fugir, seja lá do que for, mas nunca esconder-se”.
Ao que contrapus:
“Ou então pode sempre esconder-se, seja lá do que for, mas nunca fugir”.
pensamento do guerreiro no deserto alexandre dale
o sol preguntou à lua*
(C) TCA
há já muitas luas, um astro pediu-me um sol e uma lua bem coladinhos para oferecer à sua outra metade. a natureza recordou-me hoje esse risco em falta para comemorar esse fenómeno apaixonado que, contrariamente ao que alguns dizem, não me parece nada raro. hoje, e como não vi o fenómeno natural pq felizmente as constelações não o permitiram, aqui fica uma versão inventada de olhos fechados.
aproximem-se com frequência. afinal, eclipse é quando um homem quiser.
* o sol preguntou à lua (adriano correia de oliveira)
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